Por Luciano Larrossa
Quando somos mais novos, colocamos um nosso objetivo na nossa mente. Queremos ser médicos, jornalistas ou astronautas. Essa imagem de uma profissão dos nossos sonhos começa a ficar formada na nossa cabeça. Imaginamos um futuro perfeito, com uma casa, carro e uma família para aproveitarmos o final de semana. Mas com a chegada da vida adulta, vemos que essa noção da realidade, por vezes, não acontece como sonhamos. O aumento de pessoas licenciadas, tanto em Portugal como no Brasil, tem levado vários trabalhadores a pensar se aquele curso que tiraram na faculdade ou as horas que tanto estudaram servirão para alguma coisa.
Essa dúvida é perfeitamente normal que aconteça, principalmente quando os jovens saem da universidade e voltam para casa dos pais. É um momento certamente complicado, em que a mudança do dia-a-dia acontece de uma forma bastante radical. O stress das provas ou dos momentos divertidos com os colegas, são trocados por horas em casa e uma convivência com os pais a que muitos ex-estudantes já não estão habituados. Esta situação por levar os jovens a ficarem desmotivados, provocando em alguns casos, sintomas de depressão.
Neste grupo podemos dizer que também se enquadram todos os freelancers. Deixar o emprego e arriscar numa área profissional que adoram, quer seja ela Web Design ou fotografia, pode muitas vezes ser uma opção pouco viável, tanto em termos de oportunidade de trabalho como em rendimentos. E aí uma pergunta começa a surgir: O que vou fazer se não conseguir trabalhar na minha área?
Quem procura trabalho numa área que sempre estudou, tem toda a legitimidade de o fazer. Estudou vários anos para isso, gastou dinheiro e, a princípio, é algo que adora fazer. Todos estes motivos levam as pessoas a acreditarem que devem lutar para conseguirem trabalhar nessa área. Mas até quando? Ou seja, qual será o momento certo para definitivamente esquecermos a ideia de trabalhar nesta área e pensar a arriscarmos outra completamente diferente? Não existe um período certo, tendo sempre o próprio trabalhador a “sentir” esse momento. Contudo, algumas pistas podem ajudá-lo a tomar essa decisão. Mas para que perceba de um modo mais claro o que estou a falar, aconselho que perca alguns minutos a dar uma vista de olhos na palestra realizada pelo Miguel Gonçalves, na qual ele aborda este tema.
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